Os grandes goleiros do futebol brasileiro

Os grandes goleiros do futebol brasileiro, seus maiores recordes, premiações e histórias.

Desde criança sempre ouvi falar que um time começa com um grande goleiro, se o time não vai bem, lá está ele para fechar o gol e garantir o resultado. Seja na Libertadores, na Copa do Mundo ou na pelada do final de semana, todo time precisa de um grande goleiro, principalmente se a partida vai para os pênaltis.

Não é fácil a vida de um goleiro, para agradar a imprensa e o torcedor ele deve ser intransponível, é diferente de ser um jogador de linha, que pode errar um gol feito e depois se redimir,  se o goleiro falhar, ele toma nome de frangueiro, mão de alface, e por ai vão os xingamentos. Talvez seja pela sua importância que ele carrega nas costas o número 1, pois um time pode até jogar sem um ou dois jogadores de linha, mas sem goleiro eu nunca vi.

Os goleiros com maior tempo sem tomar gol

Na lista dos grandes goleiros com maior tempo sem tomar gol no mundo, o Brasil tem 3 goleiros nos 3 primeiros lugares.

1º) Mazzaropi: ex-goleiro do Vasco da Gama é o detentor do recorde mundial, o arqueiro cruz-maltino ficou 1816 minutos sem tomar gol nos campeonatos cariocas de 1977 e 1978.
2º) Neneca: jogando pelo Náutico no campeonato pernambucano de 1974 ficou 1636 minutos sem tomar gol.
3º) Jorge Reis: ficou 1604 minutos sem tomar gol entre os anos de 1970 e 1971, o ex-goleiro defendia o Rio Branco do Espírito Santo.

O ex-goleiro Jairo (Pantera) detém o recorde de maior tempo sem tomar gol em campeonato brasileiro, ficou 1132 minutos sem ser vazado, o goleirão defendia o Corinthians no Brasileirão de 1977 e 1978.

Lembram do Zetti? Ele detém o recorde de maior tempo sem tomar gol em campeonatos paulistas, ficou 1238 minutos sem ser vazado, conseguiu esse recorde defendendo o Palmeiras no Paulistão de 1987.

Nota: O recorde de maior tempo sem tomar gol em partidas internacionais não pertence a um brasileiro, mas ao ex-goleiro italiano Dino Zoff (aquele mesmo da Copa de 1982), ficou 1143 minutos entre 20 de setembro de 1972 a 15 de junho de 1974.


Recordistas do campeonato brasileiro a partir de 1971

Desde a edição 1971, antes da reunificação dos campeonatos, e sem contar os acréscimos

  1. Jairo Pantera, 1132 minutos – Corinthians/SP (1977 e 1978)
  2. Leão, 1057 minutos – Palmeiras/SP (1973)
  3. Rogério Ceni, 988 minutos – São Paulo/SP (2007)
  4. Acácio, 915 minutos – Vasco/RJ (1988)
  5. Marcelo Grohe, 803 minutos – Grêmio/RS (2014)
  6. Neneca, 788 minutos – Guarani/SP (1978)
  7. João Leite, 773 minutos – Atlético Mineiro (1978)
  8. Renan, 770 minutos – Internacional/RS (2006)
  9. Paulo César, 756 minutos – Sport/PE (1985)
  10. Fernando Prass, 748 minutos – Vasco/RJ (2012)
  11. Rodolfo, 746 minutos – Rio Branco/ES (1986)
  12. Marolla, 739 minutos – Atlético Paranaense (1986)

 

Goleiros Artilheiros

O goleiro artilheiro Marcio do Atlético Goianiense, já balançou as redes 31 vezes.

O Goleiro Rogério Ceni do São Paulo é recordista mundial em gols marcados, o arqueiro fez 131 gols na carreira.

  • Gols de falta: 61 (2 gols não oficiais – Amistoso)
  • Gols de pênalti: 69
  • Gols de bola rolando: 1 (Foi marcado contra o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro no dia 20 de agosto de 2006, em bola rolada em uma cobrança de falta).


Prêmios individuais

Rogério Ceni do São Paulo foi o ganhador da Bola de Ouro e o melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA de 2005.
Cássio do Corinthians foi o ganhador da Bola de Ouro e o melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA de 2012.


O Polêmico Raul Plassmann

Na estreia de Raul pelo Cruzeiro, em 1965, como não havia uma camisa de goleiro que vestisse em Raul, ele teve de tomar emprestada uma camiseta amarela. Na época, o uniforme preto era padrão de todos os goleiros, de modo que a camisa amarela de Raul acabou chamando muita atenção, rendendo-lhe, inclusive, insinuações quanto a sua sexualidade.
Todavia, apesar de uma tentativa inicial de ridicularizar seu nome, não se deixou abater e começou a se destacar com boas atuações. Dessa forma, o que antes fora motivo de escárnio, passou a ser encarado como um talismã pela torcida cruzeirense e, assim, não pôde mais abandonar o uniforme amarelo. Fonte: Wikipédia

raul plassmann

raul plassmann

 

O injustiçado Barbosa

Segundo as palavras de Armando Nogueira “Certamente, a criatura mais injustiçada na história do futebol brasileiro. Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas envenenadas. O gol de Ghiggia, na final da Copa de 50, caiu-lhe como uma maldição. E quanto mais vejo o lance, mais o absolvo. Aquele jogo o Brasil perdeu na véspera.”


Sai que é sua, Taffarel

Segundo as palavras de Galvão Bueno “Foi o maior goleiro de seleção brasileira que eu vi, um gênio, só que ele não saía do gol e eu ficava desesperado. Teve um jogo que a bola passou e eu falei ‘sai que é sua, Taffarel’, que queria dizer ‘vai na bola’, pelo amor de Deus.”


 

A arte de defender pênaltis sem as mãos

Era a final do campeonato brasileiro de 1977, o Estádio Mineirão lotado por mais de 102 mil atleticanos, o galo era favorito e estava invicto, mas o jogo terminou empatado e foi para os pênaltis. No último pênalti do Atlético Mineiro, Waldir Peres dá um tapinha na bunda de Márcio para desconcentrar o jogador que chuta para fora.

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