Existe um segredo para se vencer a Libertadores?
Sou apaixonado por Libertadores, tenho a observado deste criança, estudando e pesquisando jogos, contratações, táticas de jogo, e acredito ter descoberto o segredo para se vencê-la ou pelo menos chegar bem perto da final.
Com a experiência de um telespectador, ouvinte, leitor voraz e um estudioso de estatísticas, vou relatar as regras que acho capazes de vencer o maior torneio de clubes das Américas “A Copa Libertadores”.
Vou descrever abaixo, minhas principais observações:
- O Desejo de ser campeão – Se a diretoria, comissão técnica, jogadores e torcedores não acreditarem, não adianta participar, vai faltar garra, raça, alma e principalmente inspiração.
- O Espírito de campeão – É necessário sonhar alto, entoar o coro “Sí se puede” como fazem os hermanos, vestir o manto sagrado com orgulho, olhar para o adversário como um leão olha para sua presa.
- O Talento – Só força de vontade não basta, um time pode até ser a sensação do campeonato, mas não será campeão num torneio de alto nível como este. As contratações de jogadores com o “DNA” deste torneio precisam ser feitas pela diretoria. É muito importante ter um bom cobrador de faltas, um jogador que chuta bem de fora da área e não se esqueça que todo time começa com um grande goleiro, portanto um bom pegador de pênaltis é fundamental.
- O DNA – Significa ter talento, raça, vontade, companheirismo, catimba, orgulho de vestir a camisa do clube, ter experiência na competição é um diferencial importantíssimo.
- A Equipe – Não adianta formar um time galático e esse time não “dar liga”, os jogadores devem estar comprometidos e dispostos a colaborar um com os outros, sem egocentrismos e conquistas pessoais. A afirmação de um líder nato dentro do campo é fundamental para a consolidação da equipe.
- O Planejamento – Para os efeitos da altitude na condição física do time e na estratégia de jogo. A alimentação (água e comida) dentro e fora do estádio, os meios de transporte e alojamento. Não passar problemas internos para a imprensa, ou seja, blindar o time.
- O Ambiente – Salários em dia, premiações, jogadores disciplinados, harmonia com patrocinadores e empresários de jogadores, bom relacionamento da diretoria com o plantel e apoio da torcida.
- O Alçapão – Dentro de casa é obrigado vencer, estádio, torcida e time devem estar na mesma sintonia.
- O Craque – Todo time campeão tem um craque, aquele que chama a responsabilidade para ele e tem sede de vitórias. Esse “cara” inspira todo o elenco, mesmo aquele jogador mediano vai começar a jogar em alto nível.
- A Catimba – Este é frequentemente o mais usado pelos times mais fracos, mas se bem estudados podem ajudar muito qualquer time, principalmente quando se tem o regulamento a seu favor.
- A Jerarquia – Este termo foi usado por Eduardo Bauza quando treinou o São Paulo FC em 2016, significa ter jogadores com histórico vitorioso e passagens por grandes clubes.
Veja algumas situações onde a catimba pode ser útil:
- A pressão no árbitro que gosta de conversa, tem que ser na boa, como se tivesse ajudando ele, não reclamando dele ou xingando;
- A cobrança rápida de faltas e laterais;
- O jogador segura ou empurra a barreira adversária na hora da cobrança de falta;
- Provocação verbal ao jogador mais talentoso do adversário;
- Se estiver vencendo e próximo do fim do jogo, prender a bola perto da bandeirinha;
- Provocar cartões amarelos, fazendo teatro ao sofrer faltas;
- O jogador fingir contusão no campo adversário, provocando o “fair play” ou paralisando o jogo;
- O goleiro fingir contusão quando o time está sendo pressionado.
A questão psicológica é uma alternativa bem comum na Copa Libertadores, mais muitos clubes não sabem usá-la corretamente e acabam motivando o adversário. Para ser efetivo é necessário tirar a concentração do adversário no jogo, com acusações infundadas sobre declarações do time adversário. Não se deve fazer provocações esnobes para não motivar o adversário a render mais do que pode.