Os times grandes que já caíram no Brasileirão

Conheça os times grandes que já caíram no Brasileirão

No total nove times grandes já foram rebaixados no campeonato brasileiro: Cruzeiro, Internacional, Corinthians e Atlético Mineiro caíram apenas uma vez, já Palmeiras, Grêmio, Botafogo, Vasco e Fluminense são os repetentes.

Veja a lista dos grandes times rebaixados:

Cruzeiro:

O Cruzeiro viveu um ano atípico, que começou com uma denúncia de corrupção entre seus dirigentes. Uma investigação da Polícia Civil resultou em uma denúncia de transações irregulares e uso de empresas de fachada para ocultar crimes cometidos dentro do clube. Isso gerou enorme instabilidade na equipe e não demorou para que os maus resultados aparecessem. Além da denúncia de irregularidades na administração do clube, houve ainda a crise entre os medalhões da equipe e a comissão técnica. Rogério Ceni foi contratado no intuito de salvar o time do rebaixamento, mas não conseguiu domar as “feras” do elenco, especialmente Thiago Neves, e durou pouco no cargo. O Cruzeiro ainda trocou mais duas vezes de técnico, primeiro veio Abel Braga, e terminou os últimos três jogos com Adilson Batista no comando técnico.

Internacional:

O colorado começou bem o Brasileirão 2016, chegou a líderar a competição no seu início, mas aos poucos foi caindo e na terceira rodada do returno já estava no Z4. Tendo emprestado o seu melhor jogador e ídolo “D’alessandro” aos argentinos do River Plate, e com um time tecnicamente limitado o Inter não conseguiu se manter na elite do Campeonato Brasileiro, por tomar decisões equivocadas durante toda a temporada, a sua diretoria foi talvez a grande culpada pelo rebaixamento do gigante gaúcho.

Botafogo:

Em 1999, o Botafogo que havia sido rebaixado dentro de campo, consegue os pontos do jogo que havia perdido de 6×1 para o São Paulo, e no tapetão (Caso Sandro Hiroshi) se salva do rebaixamento. Mas em 2002, o Botafogo não escapou e ampliou a lista dos grandes vítimas do rebaixamento. Com problemas graves, como salários atrasados e péssima gestão do clube, o time comandado pelo técnico Carlos Alberto Torres não conseguiu permanecer na Série A ao ficar na última posição do campeonato, com 25 pontos em 25 rodadas. No ano seguinte (2003), disputou o título da Série B com o Palmeiras. Não levantou a taça, mas conseguiu o acesso de volta à elite (2004) sem grandes dramas.
Em 2014, vivendo uma crise financeira, desde o início do Campeonato Brasileiro a diretoria não conseguiu honrar os compromissos com os jogadores, além da péssima administração da cúpula comandada por Maurício Assumpção e o planejamento adotado para a atual temporada foram cruciais para o descenso da equipe. A aposta em um técnico sem experiência, problemas salarias, ameaças de greve, montagens e desmontagens do elenco foram algumas variáveis a acelerar o declínio do Alvinegro em 2014. Em 2015, foi campeão da Série B de forma antecipada e retorna à elite do futebol nacional em 2016.

Grêmio:

O Grêmio soma dois rebaixamentos em sua história: 1991 e 2004. Na primeira vez, terminou a primeira fase da competição com 12 pontos em 19 jogos, na 19ª colocação. Depois, em 2004, cheio de dívidas, montou um time fraco e terminou na última posição (24º) com apenas 9 vitórias em 46 rodadas de Brasileirão. No ano seguinte (2005), conseguiu o acesso na incrível Batalha dos Aflitos – quando venceu o Náutico, em Recife, marcando um gol nos instantes derradeiros da partida, com apenas sete jogadores em campo.

Atlético Mineiro:

Após passar alguns anos beirando o rebaixamento, o Atlético Mineiro não resistiu à campanha desastrosa de 2005 e caiu para a Série B. Com 21 derrotas em 42 partidas, o time do técnico Lori Sandri terminou o ano na 20ª colocação, antepenúltima posição do campeonato, com 47 pontos.
No ano seguinte (2006), ganhou o título da Série B e retornou à elite do futebol nacional.

Corinthians:

Dono da segunda maior torcida do país, o timão foi rebaixado em 2007. Com nomes pouco queridos entre os torcedores, como Zelão, Fábio Ferreira, Lulinha e Finazzi, o time, além da falta de qualidade técnica, passou por um momento conturbado nos bastidores. Em meio a acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – por causa do obscuro acordo com a MSI, o então presidente Alberto Dualib deixou o comando do Corinthians pouco antes da queda. O timão foi campeão da Série B em 2008 e retornou no ano seguinte (2009).
Obs: Com um regulamento esdrúxulo em 1982 que classificava os times pela campanha nos estaduais, o Corinthians disputou à Série Prata (Segunda Divisão) e se classificou para disputar à Série Ouro (Primeira Divisão) no mesmo ano.

Palmeiras:

O Palmeiras já amargou duas quedas em sua história. A primeira aconteceu em 2002. Mesmo com jogadores consagrados como Marcos, Arce, Zinho, Pedrinho e Dodô, o time sofreu com lesões e partidas desastrosas, culminando no rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Depois que retornou à Série A, em 2004, o time não conseguiu nada além de um título estadual (2008), um título da Copa do Brasil (2012) e mais um rebaixamento para a segunda divisão, no ano de 2012. Bicampeão da Série B em 2013, o verdão retorna a Série A em 2014.

Obs: Com um regulamento esdrúxulo em 1981 que classificava os times pela campanha nos estaduais, o Palmeiras disputou à Série Prata (Segunda Divisão) e se classificou para disputar à Série Ouro (Primeira Divisão) no mesmo ano, mas no ano seguinte (1982) o verdão não conseguiu se classificar para à Série Ouro e só disputou à Série Prata (Segunda Divisão).

Vasco:

Em 2008, o Vasco da Gama amargou a queda para a Série B do torneio nacional. Com algumas trocas de técnico e péssimas atuações, principalmente contra adversários diretos na luta contra o descenso, o Vasco ganhou apenas 11 das 38 partidas que disputou no Brasileirão daquele ano. A queda foi uma das manchas da carreira de Edmundo, comandante do ataque vascaíno no mesmo ano em que se aposentou. Em 2009, a equipe carioca conquistou o título da Série B com duas rodadas de antecedência e, assim, selou o retorno à primeira divisão. Depois da volta à elite, conquistou um título da Copa do Brasil e um vice-campeonato do Brasileirão, ambos em 2011.
E novamente em 2013, o Vasco é rebaixado para à Série B. Sério candidato ao rebaixamento desde o inicio da competição, o time não conseguiu escapar do desastre anunciado, nem mesmo o retorno de Juninho Pernambucano que estava nos EUA e, carregou o time nas costas durante toda competição. Com um modesto terceiro lugar o Vasco sobe para à Série A em 2014.
Em 2015, ao longo de toda a temporada, a diretoria do Vasco, comandada por Eurico Miranda, se mostrou arrogante e prepotente sobre a real situação da equipe. Após um primeiro turno péssimo com apenas 13 pontos conquistados, o time se reforçou, mas a demora para reagir levaram o Gigante da Colina de volta à segunda divisão. O Vasco da Gama retorna à elite em 2017, após conseguir o acesso na última rodada, ficando apenas com o terceiro lugar.

Fluminense:

Fluminense, o tricolor carioca tem dois rebaixamentos, um para à segunda divisão e outro para à terceira divisão. Poderia ser quatro rebaixamentos se não fosse sua força política no STJD. O Flu foi virtualmente rebaixamento três vezes seguidas em três anos de Campeonato Brasileiro.
Em 1996, o time caiu pela primeira vez, mas foi mantido na primeira divisão após um escândalo de arbitragem, o caso Ivens Mendes. No ano seguinte (1997), novamente não conseguiu se manter na primeira divisão do campeonato nacional, mas desta vez não houve virada de mesa que segurasse a equipe.
Em 1998, mais uma queda, desta vez para a Série C. Após vencer a competição (Série C) em 1999, o clube foi beneficiado pelo Clube dos 13 após uma briga no tapetão e disputou a Copa João Havelange de 2000 já como um time de Série A. E no ano  de 2013, novamente rebaixado dentro de campo, mas com uma nova reviravolta (Caso Héverton), teve sua vaga assegurada na primeira divisão.

Fonte: Veja online e Futexcel.

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